sábado, dezembro 31, 2011

Feliz Ano Novo


De um momento para o outro
naquele momento instante fugaz,
o fogo-de-artifício anuncia
que o ano novo Chegou
e o ano velho Partiu…

Num instante fugaz, as taças de champagne
Cruzam-se e o vinho espumante
anuncia que o ano velho morreu,
e o ano novo nasceu.

E de repente,
os olhos cruzam-se,
as mãos entrelaçam-se
e os seres humanos,
num abraço caloroso,
num só pensamento…
Revelam um só desejo e uma só aspiração: PAZ E AMOR.
Não importa a nação,
não importa a língua,
não importa a cor,
não importa a origem,
Pois somos todos seres humanos
e descendentes de um só Pai…

As Mulheres lembram-se apenas de um só verbo: AMAR…
Os homens cantam uma só canção,
um só hino, o hino da liberdade...

De repente,
os homens e as mulheres
esquecem o passado,
olham para o futuro,
de como é bom viver….

De repente,
os homens e as mulheres
recordam-se da maior dádiva: a VIDA.

Assim como que por magia
tudo se transforma
e chega o ano radiante de esperança,
porque só nós podemos alterar
os rumos da nossa vida.

É pena só ser Ano Novo
Uma vez por ano…

FELIZ ANO NOVO!


*poema de Henrique Tigo

segunda-feira, dezembro 05, 2011

Mensagem de Natal


Desejo a todos meus amigos, um Natal repleto de Felicidades, de Amor e Paz.

Que todos nós tenhamos a consciência que o rancor, o ódio, e outros sentimentos mesquinhos a nada levam, apenas corrompem nossa alma.

Que tenhamos a Paz de Espírito para o discernimento correcto de que estamos fazendo aquilo que é justo e correcto para nós e para os nossos semelhantes.

Que tenhamos o prazer de ser útil a alguém. E que o novíssimo ano 2012, seja um ano de muitas transformações e realizações para todos, não só no campo material, mas principalmente na nossa alma, e no nosso "eu" interior.

Desejo que todos tenham o que for justo e perfeito, belo, sereno e louvável.

Que neste Natal os anjos desçam do céu e iluminem o teu sorriso para que ele se torne tão sincero quanto o sorriso de uma criança.


Feliz Natal e Bom Ano Novo

sábado, outubro 22, 2011

Desabafo



Desabafo

Hoje vivemos num País absolutamente vazio , aos poucos e poucos estamos a perder a nossa identidade.
No meu bilhete de identidade diz: Nascido em Alcântara, mas podia dizer nascido na Europa que hoje em dia é a mesma, coisa.
Sou um produto de duas coisas, de uns pais maravilhosos, que passados quarenta anos ainda se amam e ainda estão casados e devo ser dos poucos que ainda podem dizer que os seus pais ainda estão casados.
E sou produto do pós 25 de Abril, nascido de uma sociedade que nunca me devotou amor e por um Pais que rapidamente se esqueceu de mim… Só se lembrou de mim, quando me mandou para a Escola Primaria ou me chamou para ir para a Tropa, sim ainda sou do tempo do serviço militar obrigatório.
Vivi a minha infância e grande parte da adolescência nesta zona típica de Lisboa de ruas estreitas e empedradas adjacentes às zonas do Carmo e do Chiado, conhecido como Bairro Alto, outrora conhecido como Vila Nova dos Andrades.
Convivi com cenários e personagens que me deixaram uma memória tão rica (e motivadora), na companhia do meu pai cresci por redacções de jornais já extintos, o conservatório nacional (local de trabalho dos meus pais durante vários anos), os bares e casas de fado, bailarinas e arlequins...
Conheci a “fina flôr “ das artes e da cultura, na Brasileira do Chiado ou no Coche Real e nas suas tertúlias. O meu imaginário infantil está repleto de personalidades públicas.
Fui educado para ser um intelectual, saber de literatura, artes plásticas, teatro, cinema, gostar de tertúlias e de amar o meu semelhante.
Como nasci depois do 25 de Abril, fui igualmente educado a viver numa sociedade, fraterna, igualitária e onde a Liberdade reinaria.
Ainda muito novo inscrevi-me num partido político, mas rapidamente descobri que a letra da musica do Sérgio Godinho, "Como é que gente tão socialista, desiste de fazer o socialismo?"estava correcta que eu podia imaginar.
Depois os meus amados Pais, mostrou-me o que é ter PERSISTÊNCIA... Arrastaram-me literalmente para a Faculdade, a eles devo o meu curso.
Sempre me disseram que devia estar estudar, para contribuir para uma sociedade melhor, e ajudar o meu País… e hoje pergunto-me para quê?
Senão, vejamos de que Pais estamos a falar: Um País cheio de justiça, igualdade, solidariedade. Igualdade de oportunidades???... De onde o Triunfo do Humanismo e da Cultura saiu vencedor?. Será que estes ideais não passam então de palavras ocas? Portugal terá a dar para o torto? A miséria não se cura? A vida digna não é de todos? A usurpação dos bens, pelas minorias privilegiadas, a nova tirania e a nova escravatura são inevitáveis? Não nos resta mais que transigir? Afazermo-nos ao que nos impõem e ficar de bico calado?.
Onde estão os ideais do povo de Abril??? Até parece que esta adormecido, já se esqueceu dos ideais de Abril, como dizem os Homens da Luta “ E o Povo…, pá? Quer dinheiro para um carro novo…”
Vivemos num Pais onde não vale a pela discordar disto e daquilo, pois temos de cumprir sempre as vontades e os preconceitos dos nossos governantes, que grande e terrível verdade, esta. Para não levar pancada, para ter diante de mim o pão e as sopas... eu obedeci, a professores, a chefes e chefezinhos. Hoje sou o que os outros me obrigaram a ser... Um homem ajuizado, útil, domesticado, como a massa de um bolo que se deita numa forma e se leva ao forno.
Para que serviu o meu curso???, Se não há saída profissionais para ele… Para que serve ter sido educado para ser um intelectual, num País onde a cultura é tratada como um vírus e os artistas esquecidos e só se lembram deles quando necessitam…
É triste que 37 anos depois, de ter chegado a tão esperada Democracia as novas gerações nada saibam sobre os diferentes tipos de regimes do que foi a Monarquia, a Republica e o Estado Novo ou sobre a Revolução dos Cravos. Na minha opinião isto é intencional, pois muitos actores do Estado Novo e do 25 de Abril ainda estão entre nós e uns não querem que se sabia o que fizeram e outros querem que se julgue que fizeram mais do que realmente fizeram, auto intitulando-se assim heróis nacionais.
A verdade é que os que mais fizeram estão calados ou esquecidos muitas vezes ofuscados pelo brilho daqueles que pouco ou nada fizeram, mas que se meteram em bicos de pés.
Em 37 anos de democracia, já tivemos Governantes da Direita da Esquerda, Liberais e sei lá mais o quê, mas a verdade é que estamos cada vez pior, pior que no tempo da Monarquia, pior que na 1ª Republica…
Acho que sou um homem bom e livre e de bons costumes, todos os dias tento me transformar num homem ainda melhor, mas sou o que eles querem que eu seja — mas mereceu a pena?
Mereceu a pena esmagar a criança que em mim viveu para entrar no tal mundo construído por adultos cheios de juízo, muito práticos, muito bem comportados? E que mundo é esse?
Hoje, ainda não posso responder: vivemos um tempo cheio de injustiças e de desigualdades, a abarrotar de hipócritas e malandros. Um tempo habitado por homens e mulheres apressados, autênticos fantoches, avaros de amor e de ternura, onde a maioria nem talvez saiba o que isso é!...
Todos os dias, faltam-me as forças e vou perdendo os meus sonhos, Não sei se algum dia vou trabalhar naquilo em que me formei, naquilo que gosto e sei fazer, se alguma dia vou por em pratica a educação que os meus pais me deram… Será que algum dia vou poder ter condições para ter um filho?
Resta-me prometer que tudo farei para mudar isto...

terça-feira, outubro 11, 2011

Título de Guarda de Honra da RAGCPMN


Título de Guarda de Honra atribuído a Henrique Tigo.

No passado dia 24 de Setembro de 2011, foi atribuído a Henrique Tigo o título de Guarda de Honra da Real Associação de Guarda dos Castelos Panteões e Monumentos Nacionais
Sob o Alto Patrocínio da Casa Real Portuguesa, S.A.R. Dom Duarte de Bragança Duque de Bragança e da Real Associação de Guarda dos Castelos, Panetões e Monumentos Nacionais foi levado a efeito, a Missa Capitular de Investidura de novos Guardas da Real Associação. Que teve lugar Antiga Real e Insigne Sé-Colegiada de Santa Maria no Castelo de Ourém.
Esta honra foi atribuída a este Dr. Henrique Tigo pelos serviços prestados à cultura e pela união dos Artistas Plásticos e do Patrocínio.

Jornalista
Orlando Fernandes

segunda-feira, agosto 15, 2011

Elvis Presley morreu a 34 anos



Elvis Presley morreu a 34 anos

Já todos me ouviram falar dele... Costumo dizer que sou fã do Elvis desde da barriga da minha Mãe, talvez por influência do meu Pai, que também é um fã, ele viveu na mesma época e vestia-se como o Rei, na altura morava em Almada e até lhe chamavam o “Elvis de Almada”.
Mas a verdade é que quando mais estudo, a vida do Elvis mais fã fico, adoro a sua voz a revolução que fez na cultura popular e na música mundial, como dizia John Lenon “ Antes de Elvis não havia nada”.
Porém, o que mais me impressiona é que passados 34 anos o mito está cada vez maior, Elvis é um dos artistas que mais vende, tem um indústria enorme atrás da sua imagem, o marketing a volta dele é gigante, não existe um único dia em que não se fale dele, em milhares de filmes existem referências a ele, filmes com as sua musicas, todos os anos nascem novos clubes de fãs por todo o mundo. Até me Portugal existem dois clubes de fãs.
Como fã do Elvis, já lhe prestei todas as homenagens possíveis, já o pintei dezenas de vezes, participei em exposições de tributo ao Rei, e até já fiz uma exposição em Graceland e estou representado no seu museu, já escrevi inúmeros artigos e até já fiz parte da direcção dos dois clubes de fãs.
Tenho um “santuário” do Elvis em casa, um móvel cheio de objectos do Elvis, além de 150 CD, um sem-número de DVD e VHS e Disco de Vinil, todos os anos no Natal e no meu Aniversário recebo sempre coisas relacionadas com o Rei. E nem imaginam como é difícil encontrar coisas do Elvis em Portugal e quando finalmente aparece alguma coisa ou já tenho ou esgotam logo, aí acho que os comerciantes têm mau olho para o negócio, pois 34 anos depois do seu desaparecimento físico o Elvis vende, e vende mais do que quando era vivo.
Todos os anos no dia 16 de Agosto, milhares de Fãs fizem uma vigília no túmulo de Elvis Presley, em Graceland, na sua casa museu. Os admiradores de Elvis de todo o mundo vão à sua antiga casa para participar da vigília anual à luz de velas e do cortejo que segue até a manhã seguinte. Presley morreu aos 42 anos em Graceland no dia 16 de Agosto de 1977.
Esta vigília a luz das velas é acompanhada por baladas como "If I Can Dream" e "Fools Rush", flores e fotos são colocadas na entrada do local onde fica o túmulo do cantor, onde também estão enterrados os pais de Elvis, Vernon e Gladys, e a avó Minnie Mae. Os fãs aguentam o forte calor e humidade que continua durante toda a noite.
Agora quero deixar aqui alguns factos curiosos sobre a vida de Elvis Presley:
Elvis nasceu em East Tupelo, no dia 8 de Janeiro de 1935.
Elvis morreu no dia 16 de agosto de 1977, aos 42 anos de idade e foi sepultado no cemitério Forest Hills, porém três dias após sua morte tentaram roubar o seu corpo. Após esse episódio, Vernon conseguiu consentimento do governador e transferiu os restos mortais de Elvis e de sua mãe Gladys para os jardins de Graceland em Outubro de 1977.
Elvis era muito religioso, aprendeu a gostar de música na Igreja Batista, gravou inúmeras canções e vários discos Gospel.
Talvez por causa da sua religiosidade, Natal era a festa preferida de Elvis.
A Mansão Graceland é localizada no estado do Tennessee, na cidade Memphis, no subúrbio do bairro de Whitehaven. Seu endereço oficial é: 3764 Elvis Presley Boulevard, Memphis, Tennessee, 38116.
Aos oito anos de idade, Elvis tirou o segundo lugar num concurso de talentos na feirinha do colégio.
Aos 10 anos, ele comprou seu primeiro violão, com ajuda de seus pais.
Seu tio Vester Presley foi quem ensinou Elvis a tocar violão.
Minnie Mae Presley, a avó paterna, também morava em Graceland.
Na música popular, um de seus cantores favoritos era Tom Jones, seu amigo.
"Cleveland Browns", time de futebol americano que o Rei torcia.
Seus atores favoritos eram Marlon Brando, James Dean e Richard Widmark, a atriz era Kim Novak e o ator de comédias era Peter Selles.
O filme que mais gostava era "Patton ­ Rebelde ou Herói".
Seu sabonete preferido era o Neutrogena.
A pasta dental preferida era a Colgate.
Peixe nunca fez parte do cardápio de Elvis.
O refrigerante favorito de Elvis era Pepsi-Cola.
O sanduiche preferido era o de Banana com creme de amendoím.
Elvis adorava cantar "Can't Help Falling in Love" para Lisa Marie dormir .
Segundo pessoas próximas ao rei, a última música cantada e tocada horas antes de sua morte foi "Unchained Melody".
"Almost in Love" de Luís Bonfá, foi a única música composta por um brasileiro que Elvis gravou, em 1969.
O primeiro disco (ainda amador) foi "My Happiness", gravado pela Sun Records em 1953.
O segundo disco "That's All Right" também foi gravado pela Sun Records em 1954.
"Love Me Tender" (1956) primeiro filme de Elvis, foi o primeiro também a ser exibido na televisão dos Estados Unidos em 1963.
Charlie Hodge, o membro mais conhecido da "Máfia de Memphis", fazia parte da banda como vocal e era seu ajudante no palco. Era Charlie que entregava a Elvis o violão, lhe dava água e colocava os lenços em seu pescoço. "Máfia de Memphis" era o nome dado a um grupo de amigos inseparáveis de Elvis, eles serviam de segurança para o cantor onde quer que ele fosse inclusive na sua mansão.
O famoso Coronel Parker (empresário de Elvis), nunca teve na verdade uma patente militar, e seu nome de batismo era Thomas Andrew Parker.
Burbank é o nome da cidade onde foi gravado especial da NBC 68' Comeback Special.
Indianapolis foi a cidade em que Elvis fez seu último show.
Pontiac foi a cidade que deu o maior público na carreira de Elvis num único show, alcançando aproximadamente 60.500 pessoas.
O único país que se apresentou fora dos Estados Unidos foi o Canadá, em 1957.
Fort Hood, no Texas foi a cidade onde iniciou o Serviço Militar.
Foi antes do início das filmagens de "Loving You" que Elvis fez o exame médico para o serviço militar, onde passou com a classificação máxima.
No filme "Charro", Elvis aparece usando barba o tempo todo.
Linda Thompson, uma de suas namoradas, era Miss Tennessee quando conheceu Elvis.
Nos anos 70, Elvis fez 641 shows ao vivo em Las vegas.
Elvis fez 4 apresentações no Madison Square Garden em Nova York no ano de 1972, com um público total estimado em 80.000 pessoas.
Lisa Marie, além da filha, era o nome de um dos aviões de Elvis.
O ator Kurt Russel quando criança trabalhou em um filme de Elvis, anos depois (já adulto) interpretou o próprio cantor no cinema, no filme biográfico "Elvis ­ The Movie" de 1978.
Elvis não teve menos que 149 canções a aparecerem no "Billboard's Hot 100 Pop" (a lista das 100 melhores músicas pops da revista Billboard's) nos Estados Unidos. Dessas canções, 114 estavam situadas acima do quarenta, 40 acima do dez e 18 chegaram ao primeiro lugar. Ele teve também mais de 90 discos listados, sendo que 9 alcançaram o primeiro lugar. Essa mostragem refere-se exclusivamente a lista Pop, e somente nos Estados Unidos. Ele também liderou várias listas, entre elas: Country, R&B, Gospel, e sua lista de sucessos em outros países é substancial.
Em 1994, após anos de especulações em torno da "causa mortis" de Elvis, foi dada ao Médico, Dr. Joseph Davis, chefe do Centro Médico de Dade County, Flórida, a incumbência de tirar a limpo todas as dúvidas sobre o falecimento do Rei. Depois de examinar laudos médicos, depoimentos, posição em que se encontrava o corpo, e a análise do legista (cuja a afirmação era que nenhum tipo de droga ilegal fora encontrada, assim como seus pulmões estavam "completamente limpos"). O Doutor Joseph Davis foi categórico em afirmar que Elvis teve um enfarto fulminante. Possivelmente agravado pelo tipo de alimentação, desgastes e "stress" devido a enorme quantidade de shows e o uso exagerado de remédios.
Em 1992, o Serviço Postal americano anunciou que a imagem de Elvis seria usada num selo comemorativo. Eles limitaram o trabalho de ilustração à duas fases da vida do cantor: a primeira com Elvis simbolizando o jovem Rock'n'Roll da década de 50 e a segunda homenageia o "superstar" da música em 1973, no show "Aloha from Hawaii". Num acontecimento sem precedentes, o USPS (U.S. Postal Service) deixou a decisão por conta da população e distribuiu cédulas de votação por todo o país. Mais de 1.2 milhões de votos foram contados, e o jovem roqueiro obteve a maioria dos votos. O selo foi lançado no dia 8 de Janeiro de 1993, com uma extravagante cerimônia de lançamento em Graceland. O selo Elvis teve a maior publicação sobre qualquer outro selo da história, e ficou no topo da lista dos selos comemorativos mais vendidos de todos os tempos. O Serviço Postal imprimiu 500 milhões de selos, três vezes mais do que o normal. Alguns países, que não os Estados Unidos, também lançaram selos comemorativos em homenagem a Elvis durante esses anos.
Hoje em dia, há mais de 625 fã clubes "conhecidos" em pleno funcionamento por todo o mundo. A popularidade de Elvis nos dias de hoje é muito grande, e seu legado continua cativando novo público. Metade dos visitantes de Graceland tem menos de 35 anos.